Alienação Parental

A história de uma especialização construída na prática.

Alienação Parental

No início, o escritório já se dedicava exclusivamente a litígios familiares complexos. Eram disputas de guarda, partilhas difíceis e batalhas judiciais que exigiam estratégia e sensibilidade. Entre todos esses conflitos, porém, um fenômeno se mostrou o mais doloroso e desafiador: a alienação parental.

O tema surgia com frequência, mas o tratamento dado pela Justiça revelava um problema sério: faltava preparo técnico. Muitos operadores do direito apresentavam visões distorcidas, aplicavam a lei de forma tímida ou simplesmente não reconheciam os sinais. Foi nesse vácuo que nasceu a decisão de aprofundar o estudo e a atuação nessa área.

Da exclusividade à especialização

Depois de mais de uma década atuando exclusivamente em Direito de Família, o escritório escolheu olhar de frente para a alienação parental. Não bastava apenas aplicar a lei — era preciso construir caminhos para que ela fosse efetivamente reconhecida.

A estratégia foi unir Direito e Psicologia:

  • trabalhar lado a lado com psicólogos assistentes técnicos, formulando quesitos precisos;
  • produzir pareceres técnicos direcionados;
  • desenvolver uma argumentação artesanal, feita para superar vieses cognitivos que impedem juízes de enxergar a realidade por trás dos processos.

Nesse ponto, o escritório buscou referências também fora do campo jurídico. Entre os autores estudados está Daniel Kahneman, ganhador do Prêmio Nobel de Economia e autor da obra Rápido e Devagar. Suas pesquisas sobre os mecanismos do pensamento humano — distinguindo decisões rápidas, baseadas na intuição, e decisões lentas, fruto da análise racional — serviram como inspiração para enriquecer a prática forense.

A partir desse conhecimento, os advogados passaram a desenvolver instrumentos próprios de convencimento, capazes de ultrapassar a linguagem jurídica tradicional e dialogar de forma mais eficaz com a mente de quem julga.

O olhar individualizado perante os juízes

Outro fator decisivo foi a forma de atuação. O escritório assumiu como prática não se contentar apenas com peças escritas e protocolos padronizados. Sempre que possível, buscou explicar de maneira individualizada a importância de cada caso diretamente aos juízes.

Essa postura firme e próxima, sustentada em argumentos técnicos e humanos, contribuiu para que cada decisão fosse tratada, não como um número em pauta, mas como uma vida em risco de ruptura afetiva.

Do fórum para a sociedade

Essa forma de atuação começou a gerar resultados. E não eram resultados comuns — eram decisões raras, que romperam resistências e devolveram vínculos a muitas famílias.

As vitórias não ficaram restritas às salas de audiência. Elas chamaram a atenção da imprensa. Repentinamente, o escritório passou a ser procurado para explicar ao público o que era a alienação parental, quais eram os riscos e como a lei poderia proteger crianças e pais:





Essas aparições mostraram que a experiência construída nos tribunais também tinha valor para a sociedade, ajudando a conscientizar milhares de famílias.

Um novo desafio

Com a notoriedade, surgiu um pedido inesperado: a defesa de pais e mães acusados de praticar alienação parental.

Era um terreno delicado, mas fazia sentido. Se havia especialização em demonstrar a prática da alienação, também havia condições de construir estratégias defensivas sólidas para quem enfrentava acusações injustas ou situações mal interpretadas.

A Dra. Karla Felix assumiu esse front, estruturando linhas de defesa que rapidamente renderam decisões favoráveis, especialmente em casos de mudança de cidade sem autorização judicial — uma das principais causas de perda de guarda.


Consolidação

Com o tempo, a alienação parental deixou de ser apenas um dos temas tratados pelo escritório. Tornou-se um marco da sua identidade. Hoje, cada caso é enfrentado com a convicção de que o trabalho desenvolvido ao longo dos anos construiu não apenas autoridade, mas também responsabilidade social: proteger vínculos afetivos e garantir que crianças tenham o direito de conviver com ambos os genitores, livres de manipulações.

O compromisso permanece

Cada história que chega até o escritório é única, mas todas têm em comum a urgência: a infância não espera.

Por isso, a equipe mantém o mesmo propósito desde o início: atuar com técnica, coragem e sensibilidade para assegurar que nenhum laço de amor seja rompido pela alienação parental.

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